sexta-feira, maio 18, 2018

Não quero ser [poema 185]

Atras dos coxos correm as pedras
Só elas conseguem correr, atiradas
Porque os coxos são coxos, não podem correr
Não podem ser atirados, são pedras
Como se tivessem vida sem ter

Hajam pedras para morrer

1 comentário:

Anónimo disse...

Acho este poema, embora duro, muito interessante para analisar a sociedade em que vivemos!