quinta-feira, novembro 27, 2014

asas [poema 35]

E voar nas asas do céu
Abrir as celas uma a uma
Soltar os pássaros que há em mim
Gritar aos anjos da guarda, sou eu,
Não me afastem do céu
Pois quero as asas de Deus

1 comentário:

Anónimo disse...

Belo!
Belissimo, este teu poema.
Voa amigo!
Viaja por esse céu de que falas... e liberta...
Vem, por favor, também ao meu encontro, ajuda-me a perceber como é que tu fazes para abrir todas as celas de par em par!!!
Sim como fazes para libertar os pássaros que moram em ti?
Queria tanto abrir as gaiolas de par em par e soltar os presos que há em mim... dar-lhes a liberdade de saírem e a liberdade de voltarem a entrar se assim o entendessem.
Ajuda-me a perceber que existem anjos da guarda, que existe céu, que Deus tem asas próprias e não as que nós lhe atribuímos.

Preciso acreditar em algo, já que duvido de mim, preciso acreditar que além de mim existe alguém capaz de me amar... preciso de amor para me manter viva.
PR

PR